terça-feira, 7 de julho de 2009

li desejos em lábios alheios

Deixei entregue ao vento um murmúrio de conteúdo límpido. Esperei por respostas livres, que me revelassem pecados. Há no meu corpo uma planície que se enlaça no infinito. Parece trazer-me suspeitas de tranquilidade. Aos meus dias entrego simplicidade, com o desejo que a sombra não me recolha.

2 comentários:

kapitão kaus disse...

Os teus textos são sempre sublimes e cativam-me de sobremaneira. É como se eu te conhecesse, mas as nuvens pesadas da cor de chumbo impedem-me, muitas vezes, de ir ao teu encontro. Fico a sentir as gotas da chuva e o vento frio no meu rosto. E as lembranças dos sonhos que eu poderia ter vivido são minhas companheiras...

Anónimo disse...

As sombras fascinam-me, mas gostava que fossem de mil cores.
Uma vez, perdi-me numa.