domingo, 26 de setembro de 2010

desde cedo vi o sol

Há tardes de outono que são só tardes de outono. Se me dissolver na luz que se entrega ao crepúsculo, estarei livre na plena forma do meu gesto. Estes dias transportam a melancolia, são íntimos da nossa nostalgia.Quero-te no oiro do fim da tarde, na penumbra que revela o anoitecer.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ainda digo silêncio

Devo parecer calor de verão longínquo e nostalgia de tardes ermas. Se no meu corpo se agasalhassem os teus medos, estaríamos na primavera do teu desejo. Quantas são as minhas viagens ao limbo, sem que o meu rosto não seja silhueta. Deveria sair hoje ao encontro de toda a dolência, entregar-me na sua certeza e abraçar-me no seio do meu nome.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

o meu desejo é simples

Trago no meu rosto as linhas do silêncio. Guardei contos em todos os meus poros e dei-lhes um sentido ao permitir que a noite fosse presença. Quantas rosas poderei dar à forma do teu corpo, quantas horas poderei estar na linha do sol posto. Se ainda poder entregar o meu corpo deixarei que a aurora seja lembrança da pureza.