sexta-feira, 25 de junho de 2010

depois digo ser o próprio

Quando o amor é eterno, soletram-se horas suavemente e na nossa pele fica a distância da luz pura dos dias. Sempre que respiro o meu nome, fito-me na ressonância do meu corpo. Para que o mar me responda leio-lhe sílabas de olhares soltos e deixo-lhe a última letra do meu hino. Agora digo ser somente vacuidade e solto-me da vida em queda livre.

terça-feira, 8 de junho de 2010

posso ter risos de proximidade

Qual é a cor do nome senão a verdadeira projecção de um ser. Parece tão esguio o limite do olhar, onde o infinito inicia a eternidade. Trago sempre nos bolsos os bilhetes que me foram entregues em dia de jejuns vadios, são palavras de um incentivo melódico. O mar é dos teus olhos e a maré será sempre a minha presença no teu desejo.