terça-feira, 16 de junho de 2009

posso ainda adivinhar quando nasci

O que mais sonolento há em mim é a única vontade de não querer ser. Danço nas encostas do meu medo e apelido as manhãs envoltas em nevoeiro. Não abri ainda a minha lembrança, olho-a de tempos a tempos e dou-lhe corpo. As folhas que deixo por riscar, são espaços de silêncio. Quero desviar sorrisos e ficar a ouvir segredos contados em palavras soltas.

2 comentários:

Anónimo disse...

e as folhas riscadas são som para os meus ouvidos, segredos de encantar.....

Anónimo disse...

Curiosamente um dos meus segredos, esquecidos no baú, escapou-se, e de noite, perseguiu-me até casa.