segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

respondo à última sombra da tarde

Soltei todos os meus risos e ali naquela praça deliciei-me a vê-los dispersarem-se. A palavra é a respiração da nossa voz. Tive dias tão longos quanto a planície da nossa memória e o que detenho deles é a luz dourada que faz brilho de sua existência na subtileza de um rosto. Vou para o meu âmago desenhar linhas de bruma leve e por lá encontrar a debilidade de um sonho.

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