quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

o dia do teu sorriso é pleno

Ao fim do dia estendo no meu corpo as aguadas do desejo. Como se ainda pudesse brincar no pátio do teu recreio, onde as tardes são balões suspensos na nossa temeridade. Parece tão simples revisitar as fotos da infância e com elas encolher-nos no tempo. Se estou no local das horas que passam, vivo a nostalgia de me ver fugir. Os meus olhos fitam as luzes de todos os cometas que se declaram solitários. Para as noites de Inverno, reservei pequenos quartos de pensão que me recebem enaltecidos pela minha ausência.

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