quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

guardo o último sonho no íntimo da vontade

Sinto despedir-me calmamente como o dia que se finda e com ele a sua única existência. Tenho nos olhos as lágrimas do meu propósito. Nas palavras estendo silhuetas e ao seu som retiro pureza. Peço aos búzios que recitem mar e me reservem imensidão. Por esse grito fora vai a subtileza da melancolia. Se hoje pudesse dançar abria o baile em desenhos de expectativa. Os meus passos seriam impulso ao gume do teu vulto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Apanho todos os búzios do mar e em casa,num recanto do meu quarto, fico com o imenso mar... e meus olhos enchem-se de poesia.