terça-feira, 6 de outubro de 2009

registo passagens de libélulas

De frente para o rio desvendo palavras que se diluem na corrente. Os meus propósitos são finas linhas estendidas em papeis soltos. Há no vento uma certeza de ousadia, se me levasse queria pertencer ao lugar do desejo. Parece que nos dias de chuva a luz nos devolve sentimentos e até mesmo nostalgias. Devolvo a minha companhia às manhãs de Outono e encontro-me com a melancolia.

2 comentários:

Anónimo disse...

"La rivière que j´ai sous la langue,
L´eau qu´on n´imagine pas, mon petit bateau,
Et,les rideaux baissés, parlons."


La Rivière- Paul Eluard
( sur le pont des arts- X)

Anónimo disse...

Num Outono, aprendi a dançar à roda, com as folhas coloridas lá da praça.