terça-feira, 15 de setembro de 2009
parece-me que nunca ouvi, está-me no íntimo
Sim, sentia um movimento tão lento que me lembrava a leveza do meu sonho. Escondi o desenho da minha figura, dei-lhe novo sentido, afinal no seu todo revelava suspeitas de sensibilidade. Se de cada leitura que me despeço permitisse lágrimas, desviaria o leito dos meus rios. Espero em límpida tarde o que a infância me prometeu, pediu-me somente que a recordasse.
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1 comentário:
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E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
In poesia Florbela Espanca
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