quarta-feira, 15 de abril de 2009

de que lado sopra o vento

Viajei com a mala de um desconhecido para transportar incertezas. Queria garantir uma viagem descomprometida. Não tive pedidos extra, senti-me sempre na borda do lago artificial, a querer aceder aos barcos de aluguer. O que nos foi dito aos seis anos é agora tão sério. A única referência está guardada na primeira gaveta, no meio das memórias soltas da nossa infância.

1 comentário:

Susana Oliveira disse...

Tão sério que até assusta!
Tão sério que até parece irreal...

...Será real?