sexta-feira, 7 de maio de 2010
fui ao recreio da infância
Delicio-me a estender luz no corpo, enganando as sombras nos recortes das formas. Às vezes diluo-me num lago que pertence a uma fantasia perpétua. Se o mar me visitar devolvo-lhe o meu vulto e respirarei as brumas em marés altas. Não tenho memória das horas do meu propósito e refugio-me num leito alheio à minha exiguidade. Enviem-me as minhas feições para lhes sobrevoar a existência, quero-lhes o âmago.
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1 comentário:
Delicio-me a ler estas palavras, que se estendem pelo meu âmago.....
logo, se ao mergulhar nas águas profundas do sono encontrar as tuas feições, enviar-tas-ei numa onda que atravessará horizontes.
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