De tanto subir ao meu limite, sinto-me indiferente. Parece que o Outono se lembra de mim por simples burburinhos. As reservas de sinónimos que me permitem sonhar, estão limitadas aos dias de ócio que detenho em folhas soltas.
Na minha pele resumem-se os meus romances, no meu íntimo vivo o meu poema.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
terça-feira, 15 de setembro de 2009
parece-me que nunca ouvi, está-me no íntimo
Sim, sentia um movimento tão lento que me lembrava a leveza do meu sonho. Escondi o desenho da minha figura, dei-lhe novo sentido, afinal no seu todo revelava suspeitas de sensibilidade. Se de cada leitura que me despeço permitisse lágrimas, desviaria o leito dos meus rios. Espero em límpida tarde o que a infância me prometeu, pediu-me somente que a recordasse.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
há grutas que escondem a vontade
Não me lembro de ter tido luminosidade suficiente. Adquiri um conto de fadas que por agora estou a passar a limpo, para nele me poder rever. Das únicas vezes que escrevi amor, desviei-me do meu sentido primário. Parece-me que o sol só se tornará verdadeiramente luminoso, quando a noite não nos fizer sentir absorvidos. À lua unicamente podemos entregar um significado e deixa-la suspensa em forma de companhia.
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