quarta-feira, 26 de agosto de 2009
que voz tão solta, me diz ter nostalgias
Como gostaria de me ver em limpidez. Subir ao cume mais alto de mim e lançar o olhar sobre os que me pertencem. Devo escolher as minhas figuras e desvendar os meus únicos vícios. Cada vez que me levanto solto-me da simplicidade do repouso. À escuridão entrego a minha certeza e desvio-me para o mais limpo dos meus sonhos. Abraço-me ali mesmo, onde a minha sinceridade começa e o meu estado é tão puro quanto a minha inexistência.
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1 comentário:
"Não nos pertence a clara madrugada
nem o pálido azul do fim de tarde.
Apenas nos pertence
esta dor que pensámos adiada
mas por dentro nos arde
e lentamente nos vence".
Extracto de poema de:
Torquato Luz, 2006
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