domingo, 12 de julho de 2009

para que se diz felicidade

O contrabaixo inscreve-se solenemente na planície da minha tristeza. Se me permitisse sorrir lembraria a minha felicidade em brisas soltas. O que espelho no rosto é tão simples quanto o nascer do dia. As vozes que liberto em meticulosos sonhos são versos que me levam ao sentimento puro. Aguardo ser recolhido pelas histórias que povoam a minha infância e soltar o riso da inocência. A cada noite que cai eu associo-me encarecidamente para me estender num leito de anseios partilhados. Hoje seria dia de ser eu, como se de mim para mim não existissem segredos.

1 comentário:

Susana Oliveira disse...

«(...) Hoje seria dia de ser eu, como se de mim para mim não existissem segredos.»



Lindo!