terça-feira, 23 de junho de 2009
deixei de possuir plano de voo
Por onde se arrumam as lembranças. O corpo pertence-nos enquanto o presenciamos. As subtilezas dos sentidos estão entregues aos nossos desejos. Há uma imagem espelhada na face do meu imaginário. O dourado que a preenche é límpido e tão natural quanto as lágrimas de orvalho.
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2 comentários:
..."E, por amor, punha-se
a desenhar o tempo como uma linha tonta, sempre
a cair da folha, a prolongar o desencontro.
E fazia estrelas, ainda que pensasse em cruzes;
arabescos, ainda que só se lembrasse de serpentes."
Maria do Rosário Pedreira
(traço uma linha tangente ao pensamento para que alcance as estrelas azuis do mar.)
Ora salto, ora arrasto-me, na linha que me traçaram.
Se recuo o olhar, tenho vertigens.
Se paro, desiquilibro-me.
E se olhar em frente?.....
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