quinta-feira, 21 de outubro de 2010
ainda desenho matinalmente
Sou tão simplesmente uma brisa. Sou tão simplesmente forma. Sou tão simplesmente voz. Sou tão simplesmente solidão. Se puder ser a existência do teu sorriso, permanecerei simplesmente em ti.
domingo, 26 de setembro de 2010
desde cedo vi o sol
Há tardes de outono que são só tardes de outono. Se me dissolver na luz que se entrega ao crepúsculo, estarei livre na plena forma do meu gesto. Estes dias transportam a melancolia, são íntimos da nossa nostalgia.Quero-te no oiro do fim da tarde, na penumbra que revela o anoitecer.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
ainda digo silêncio
Devo parecer calor de verão longínquo e nostalgia de tardes ermas. Se no meu corpo se agasalhassem os teus medos, estaríamos na primavera do teu desejo. Quantas são as minhas viagens ao limbo, sem que o meu rosto não seja silhueta. Deveria sair hoje ao encontro de toda a dolência, entregar-me na sua certeza e abraçar-me no seio do meu nome.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
o meu desejo é simples
Trago no meu rosto as linhas do silêncio. Guardei contos em todos os meus poros e dei-lhes um sentido ao permitir que a noite fosse presença. Quantas rosas poderei dar à forma do teu corpo, quantas horas poderei estar na linha do sol posto. Se ainda poder entregar o meu corpo deixarei que a aurora seja lembrança da pureza.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Onde se escondem os risos
As tardes são sombras estendidas nas formas da paisagem. Sugam-nos o dia, contam com a nossa ligeireza e lembram-nos os silêncios tidos nas ausências alimentadas de corpo presente. E porque nunca fixei os segundos que antecedem a utopia, acredito na autenticidade do sublime. Façam-me chegar o mar, quero-lhe usurpar os segredos e envolver-me com as marés.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
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