
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
o meu desejo é simples
Trago no meu rosto as linhas do silêncio. Guardei contos em todos os meus poros e dei-lhes um sentido ao permitir que a noite fosse presença. Quantas rosas poderei dar à forma do teu corpo, quantas horas poderei estar na linha do sol posto. Se ainda poder entregar o meu corpo deixarei que a aurora seja lembrança da pureza.
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Onde se escondem os risos
As tardes são sombras estendidas nas formas da paisagem. Sugam-nos o dia, contam com a nossa ligeireza e lembram-nos os silêncios tidos nas ausências alimentadas de corpo presente. E porque nunca fixei os segundos que antecedem a utopia, acredito na autenticidade do sublime. Façam-me chegar o mar, quero-lhe usurpar os segredos e envolver-me com as marés.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Persigam frases soltas
Volto ao recreio do meu devaneio e por lá me é devolvido o medo. As minhas mãos deslizam em quimeras tão livres quanto a luz que oculta a noite. Em que fábula seria seguro encantar-me e permanecer principiante da ilusão. Quero nos meus dias sussurros soltos e um mar que me devolva a leveza do teu verbo.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
abro pequenas réplicas do desejo
Sinto-me apaixonado pelo silêncio da solidão. Quero deixar-me reflectido nas gotas de orvalho que te despertam matinalmente. Ver-me revisitar as tardes onde perdi os versos e despedi a melancolia. Sorrio tão delicadamente ao fantasma da memória e dedico-lhe o ensejo. Se por entre a minha hora se despisse o mistério, guardaria o instante da simplicidade. O tempo está no meu rosto e no segredo dos teus olhos.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
ainda sou dúvida da respiração
Apetece-me levar o sol ao teu rosto e realçar-te a subtil forma da origem. Como se por dentro de mim pudesse estar o teu corpo e na ausência do teu beijo a minha solidão. Em cada palavra há um habitáculo que resguarda as emoções. Que ausência mais nobre a do barqueiro, espero-o incansavelmente para atravessar o teu rio.
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